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não sei por que me imponho este encargo imbecil
se não há sentido não há e pronto
por que buscar
por que criar paixões e necessidades
por que toda esta dependência
tivesse eu o poder de calar a boca
de esquecer
e de simplesmente dizer
omito-me
deus pode tudo
então que ele seja eu
sem mim
se não é para viver na cúpula
para que viver
se não posso fazer parte da máfia divina
da cosa nostra celestial
aquela turma que é puro amor
e que abre mão de tudo por seus protegidos
menos do poder de vida e de morte
uns poucos fracos em vão tentam ajudar os fracos
e o forte a todos procura sempre enfraquecer mais
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