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nem parecemos donos de algo
tudo acaba
menos este engano
cujo fim parece ser a morte
se é que fim há
talvez a danação seja eterna
talvez a consciência nunca nos deixe
a fraqueza o impulso e a consciência
impossível inferno maior
mas há
o medo da morte
decerto mais terrível que a morte mesma
e no fim vem o fim
mas quiçá deixamos plantada uma semente
nossas faces com suas expressões gravadas na face deste planeta
nossas mentes com tantas outras a ecoar no universo
tudo um conflito sem fim
tudo um permanente advento
não sei se estamos vivos não sei se teremos direito à morte
pensamos que existimos
isso nos incha de certezas
1 Comments:
evoé, poeta, evoé!
tem sabedoria tua lá n'O Lobo (www.olobo.net). de novo, tomei a liberdade de batizar a mesma. espero que não te importes - se for o caso, é só dizer, que mudo, ou suprimo.
clap, clap, clap - como sempre.
baita abraço meu
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