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mais um dia trombando em paredes abrindo portas erradas metendo a cara no poste
e quando nada acontece
transpiro
muito além do necessário
à espera do desastre seguinte
questão de tempo
sempre esconder a ferida aberta
explicar o que não é da conta de ninguém
é a mesma armadilha no mesmo lugar com o mesmo disfarce
e todo dia caio nela do mesmo jeito
já não distingo o igual do diferente
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