16.8.07

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mais um dia trombando em paredes abrindo portas erradas metendo a cara no poste

e quando nada acontece

transpiro

muito além do necessário

à espera do desastre seguinte

questão de tempo

sempre esconder a ferida aberta

explicar o que não é da conta de ninguém

é a mesma armadilha no mesmo lugar com o mesmo disfarce

e todo dia caio nela do mesmo jeito

já não distingo o igual do diferente