9.3.08

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estendo a dor e quase não sobra espaço em mim

a paz

por mais que eu a estique

não basta para cobrir-me uma mão

queria tanto aprender a desligar tudo

e simplesmente sair daqui

sem dor sem transes chocantes

como se isto fosse uma mera cabine telefônica

que eu usasse quando bem entendesse

não este fardo tão cheio de conseqüências

este peso

estar vivo é viver preso