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estendo a dor e quase não sobra espaço em mim
a paz
por mais que eu a estique
não basta para cobrir-me uma mão
queria tanto aprender a desligar tudo
e simplesmente sair daqui
sem dor sem transes chocantes
como se isto fosse uma mera cabine telefônica
que eu usasse quando bem entendesse
não este fardo tão cheio de conseqüências
este peso
estar vivo é viver preso
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