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vivemos de olhos grudados na máquina de lavagem cerebral
tudo que podemos fazer é desligá-la
e pasmar diante da aflitiva falta de imagem
quem tem dinheiro fala o que quer como quer quantas vezes quer
os duros podem calar-se
ou abrir a boca somente quando chamados
ninguém nunca os chama
ou chama-os na hora errada
chama-os e sua falta de hábito deixa-os basbaques diante da exuberância do poder
algum dia talvez me ponham na tribuna
o que não quero
pois sei que no meu momento
falharei
pois sei que falar não me faz feliz
não sei se o silêncio total
bem que eu gostaria
parece que ainda há um pouco de vida em mim
preciso acabar logo com ela
este teatro de terrores
vivemos de olhos grudados na máquina de lavagem cerebral
tudo que podemos fazer é desligá-la
e pasmar diante da aflitiva falta de imagem
quem tem dinheiro fala o que quer como quer quantas vezes quer
os duros podem calar-se
ou abrir a boca somente quando chamados
ninguém nunca os chama
ou chama-os na hora errada
chama-os e sua falta de hábito deixa-os basbaques diante da exuberância do poder
algum dia talvez me ponham na tribuna
o que não quero
pois sei que no meu momento
falharei
pois sei que falar não me faz feliz
não sei se o silêncio total
bem que eu gostaria
parece que ainda há um pouco de vida em mim
preciso acabar logo com ela
este teatro de terrores
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